Para as comemorações de 8 de março, o trabalho delas para que mais mulheres sejam homenageadas na data é intensificado, seja no cultivo, no transporte e nas vendas das flores, seja na criação de embalagens e campanhas publicitárias para promover o Dia da Mulher. De acordo com o Ibraflor – Instituto Brasileiro de Floricultura -, o setor de Flores e Plantas Ornamentais é o que mais emprega mulheres no agronegócio, com uma média de quase 50% de empregabilidade feminina, chegando a 63%, dependendo da região.
O contraste é ainda maior quando a comparação se limita ao universo da agropecuária, em que as mulheres ocupavam somente 19,6% das vagas de trabalho no período da pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/ESALQ/USP).
Seja pelas competências individuais, pelo manuseio mais delicado ou pela maior sensibilidade para observar as tendências de um mercado onde também a maior parte dos consumidores é do sexo feminino, os números mostram que as mulheres estão conquistando cada mais espaços na floricultura nacional: da produção à comercialização direta ao consumidor, passando pelas áreas de gestão e de direção das cooperativas e empresas.
Apesar de não haver números sobre o empreendedorismo no varejo de flores, é fácil perceber a maciça participação feminina. Finalmente, há grande oportunidade tambem para o empreendedorismo feminino social, quando olhamos a capacitação de mulheres que recebem benefícios sociais, nas prefeituras, que se empoderam, começam a gerar renda e logo podem recuperar sua independência financeira.
A data (8 de março) é muito importante para a floricultura brasileira e representa 8% das vendas totais do ano. Para incentivar o consumo, o setor trabalha com campanhas específicas, como o Ibraflor (“Com amor e flores celebramos a força feminina”), da CVH- Cooperativa Veiling Holambra (“Celebre com flores a mulher que te inspira”) e da Cooperflora (“Quero flores e quero respeito”).
(*) fonte – Atelier da Noticia