Crise do coronavírus aumenta interesse em plantar o próprio alimento
Escrito por Cleber Alexandre
No meio da crise causada pela pandemia do COVID-19, uma notícia chamou a atenção.
Na Inglaterra, moradores chocados com com o esvaziamento das pratelerias dos supermercados estão agora se preparando para plantar os próprios alimentos em casa.
É o que mostra uma reportagem da BBC, que consultou instituições como a Sociedade Real de Horticultura e a Associação Nacional de Vegetais e entrevistou cidadãos ingleses que começaram a sujar as mãos de terra depois da pandemia.
O casal Charlie e Mouse, pais de 3 filhos, dizem que as 3 semanas de quarentena catalisaram sua vontade de mexer na terra. A família agora está buscando o desejo antigo de aproveitar os próprios vegetais e legumes, além de um estilo de vida mais sustentável.
Benefícios de mexer na horta
Plantar o próprio alimento traz diversos benefícios para nosso bolso, nossa mente e nossa sociedade.
Ter alimentos no quintal de casa ou na sacada do apartamento reduz as despesas com mercado, além de reduzir a quantidade de gases de efeito estufa que você emitiria utilizando o carro mais vezes. Reduzem também a quantidade de lixo plástico gerado pelas embalagens e sacolas.
Mexer na terra tem efeito antidepressivo, gera bem-estar psicológico e pode ajudar com casos de depressão, ansiedade e até mesmo no emagrecimento.
Ao conhecer o ciclo das plantas, suas necessidades, e a quantidade de trabalho necessária para cultivar o alimento, você ganha mais noção sobre os problemas da agricultura em nossa sociedade. Fica mais fácil ter empatia com os produtores, isso ampliará sua consciência e o ajudará a tomar decisões diferentes.
Augusto Aki é consultor do SEBRAE e trabalha com foco na INOVAÇÃO DO MODELO DE NEGOCIO. Tem graduação em Ciências Contábeis pela USP, Pós graduação em marketing pela PUCC, Pós Graduação em varejo pela FEA/USP e MBA em E-business pela FGV.
É autor de 20 livros e de 15 cursos.
Foi responsável pela área Administrativa e pela área de marketing do Veiling Holambra, onde criou o ENFLOR e foi ainda responsável pela Expoflora.
Articulista na Revista Plasticultura.
