A economia é uma coisa surpreendente. Passados menos de 3 meses, quando se avaliava que o cenário da economia nunca havia estado tão ruim, aparecem as análises de que um novo processo de crescimento está em andamento e que são boas as perspectivas para o próximo ano.
Esse processo recessivo foi o mais longo dos últimos tempos (durou 11 trimestres), maior inclusive daquele vivinho no início dos anos 80, e foi fruto de muitos erros de políticas públicas e investimentos mal feitos.
Mas o que deve nos animar?
- Avaliando series históricas de indicadores da economia, é possível correlacionar a queda dos juros básicos com o aumento do PIB. O efeito é direto e real. Bom, no último ano os juros básicos foram reduzidos de 14% para 7% (e nisso há mérito da equipe econômica, pois ter conseguido isso, no cenário de falência do estado foi algo surpreendente). O que se diz é que essa redução capitaliza as empresas endividadas e torna mais barato investir, reduzindo o custo da alavancagem do financiamento e reduzindo assim o risco do investimento.
- A perspectiva da queda da inflação (a previsão para 2018 e que fique abaixo da meta) anima a melhor distribuição de renda e assim o consumo.
- Os setores da economia ligados a alimentação das cadeias industriais já estão aquecidos (número de caminhões em circulação por exemplo)
- A recuperação econômica da Petrobras
- Os índices alcançados pela bolsa de valores (que sinalizem a expectativa de lucros futuros que os investidores estão enxergando para as empresas)
- Os últimos números da indústria automobilística
A previsão é de um aumento do PIB de 4% para 2018 e 4% para 2019.
Com a maior circulação do dinheiro, há o consequente aumento de renda e logo alimentação do consumo interno.
Assim, afiem seus machados!
Novamente é a hora de atacar!